quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ainda não me acostumei;

a me acostumar

por Juliana portella
Foto: passeata dos cem mil contra o regime militar/1968





En la lucha de clases, todas las armas son buenas: piedras, noches y poemas.

Jovens nas ruas contra a ditadura em 1968. O que os jovens de hoje estão fazendo?

Porque a juventude não se interessa por política ?

- Educação e política andam juntas. Apontam sempre na direção de um ser pleno de cidadania. Só a educação é capaz de fazer com que o jovem assuma para si o comando dos seus processos de existência libertadora. Fazer educação é fazer política porque é dar esperança para homens e mulheres redescobrirem seus próprios valores e encontrarem-se com seus semelhantes em busca de libertação dessas forças que nos oprimem. O problema que enfrentamos hoje com a juventude, por não s einteressar por política, não é por não termos bandeiras de luta. Muito pelo contrário, temos sim, hoje mais do que nunca. Mas, poucos são os jovens dão importância aos bombardeios que acontecem diáriamente na faixa de Gaza. Estão preocupados, na verdade com seu Buddy Poked, em escutar a nova música Emo da moda. Ou juntar dinheiro pra comprar o novo play Station. O Big Brother castra a consciencia crítica dos nossos jovens. Eles ficam por aí, ' amando muito tudo isso' e esquecem do debate de idéias. A escola, por sua vez, que deveria produzir conhecimento, faz com que o estudante seja simplesmente uma máquina de repetição. Não se fala em Vladimir Herzog, Yasser Arafat e em outros nomes que lutaram pela liberdade. E é por isso que não temos mais os nossos jovens querendo mudar o mundo. Parece que lutar está fora de moda. O povo brasileiro se auto-deprecia, acredita quando a mídia fala que brasileiro é preguiçoso. Não é porra nenhuma.! Agente precisa quebrar essas idéias equivocadas. É preciso colocar o bloco na rua e abandonar o conformismo. E se não começar pela juventude aí é que não terá solução mesmo.

E você, vai ficar aí parado ?

sábado, 11 de abril de 2009

O grito só não basta


Por Juliana Portella

Quero escrever um poema como quem grita,
meus versos tem que tocar o coração humano.
Quero falar da vida, das pessoas, do que fui, do que sou.

Quero jogar fora esse choro
Essa angústia, a dor
Mas não basta escrever
não basta entristecer

Tenho que tocar o coração humano
Tenho que mudar o mundo
Transformar as pessoas
despertar atitudes

Quero compor um poema
Como quem arranca o pranto do peito
Mas preciso que ouçam

Preciso que leiam,
que dessequem esse poema
que nunca o deixem virar cinzas

sexta-feira, 10 de abril de 2009

~ Se o penhor, dessa igualdade, conseguimos conquistar com braço forte...

Por Juliana Portella

É preciso amar a própria Pátria assim como a sua gente, mas apesar disso é horrendo viver entre selvagens. Em meio à massa popular inculta e incivilizada. Parece que o crime está compensando, não se ajuda mais velhinhos a atravessarem a rua, impunidade virou moda. E o lugar para as gestantes no ônibus? A raíz do problema é a falta de humanização. Porque se você não sabe leitor, há uma diferença entre as pessoas e os seres humanos. E, cada dia que se passa, aparecem mais pessoas, selvagens, sem consideração com as outras. Pessoas essas que não olham nos olhos. Que não sentem, elas não se permitem. Andam sempre correndo, não dão bom dia. Façamos a diferença, vamos semear o amor, a paz.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Palestina Pátria Livre !

Por Juliana Portella

Desde 1947, a humanidade é surpreendida com uma ofensiva militar do Estado Terrorista de Israel contra o heróico povo palestino. Mais uma vez a pátria das oliveiras é atacada a invasão militar da Palestina pelos sionistas israelenses semeando o ódio, a violência e a discórdia na região. Rios de sangue jorram constantemente nas ruas de Gaza, Nablus, Ramallah e outras cidades Palestinas.
Milhares de mortos, milhares de torturados, milhares de presos. Muito sofrimento.Também podemos reafirmar que o povo palestino tem o direito de se defender diante do genocídio praticado pelo governo de Israel.Enquanto termino este texto, me surpreendo pelo fato desse povo ser tão guerreiro. O Jornal Nacional não mostra, mas existem notícias de protestos de trabalhadores, estudantes, jovens, organizações sociais que, em Israel, estão se mobilizando contra o governo e a classe dominante daquele país. Esta aliança entre trabalhadores de todo o mundo é a nossa mais poderosa arma contra o imperialismo. Expresso admiração e respeito pela resistência palestina, nas suas diversas expressões políticas e ideológicas. Que a unidade nacional de todas as forças populares, democráticas e anti-imperialistas da Palestina consigam derrotar mais uma vez o agressor sionista. Solidariedade ao povo Palestino!

e Paz ...paz !